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2ª, 3ª e 5ª: Mediante Agendamento.
O Museu de Diversidade Biológica do Instituto de Biologia da UNICAMP (MDBio) foi oficialmente criado em 2021, unindo as coleções zoológicas e botânicas do Instituto de Biologia, as quais anteriormente faziam parte do Museu de Zoologia "Adão José Cardoso” e Herbário UEC. Assim, o MDBio surgiu abrigando duas áreas: Zoologia e Botânica.
O Museu de Zoologia, atual área Zoologia do MDBio, foi oficialmente criado em julho de 1992 e, desde então, visa se fortalecer como uma instituição dedicada às atividades de pesquisa, ensino e extensão, tendo como propósito sua transformação em um museu dinâmico e ampliação de seu acervo, composto de coleções científicas, de empréstimo didático e de exposição.
As coleções científicas são o foco principal da instituição e, neste momento, abarcam cerca de 1 milhão de exemplares tombados, entre vertebrados e invertebrados, amostrados nos diferentes ambientes (terrestre, marinho e água doce). São cerca de 200 mil vertebrados e aproximadamente 800 mil invertebrados, catalogados e/ou em processo de catalogação. Deve também ser mencionada a coleção de lâminas de partes ou espécimes inteiros, assim como a de tecidos e material genético, recentemente implantadas. Uma boa parte das coleções de invertebrados marinhos é resultado de pesquisas de projetos temáticos recentes, como o Biota/FAPESP e o Revizee/MMA, entre outros.
O acervo zoológico do MDBio está entre os cinco maiores do Brasil e abriga uma significativa coleção de tipos, com mais de 600 espécies representadas com holótipos e/ou parátipos, entre vertebrados e invertebrados. Em 2014 a coleção sonora “Fonoteca Neotropical Jacques Vielliard (FNJV)” foi incorporada ao museu, fusão que possibilitou o fortalecimento de ambos os acervos.
Vale destacar que, o MDBio-área Zoologia, incluindo as coleções zoológicas e audiovisuais, é hoje um dos poucos museus nacionais que disponibiliza para consulta remota os dados associados ao seu acervo científico.
O Herbário UEC, atual área Botânica do MDBio, foi criado em 1974 e oficialmente registrado no "Index Herbariorum”, sob a sigla UEC, passando a ter reconhecimento internacional em 1979 e considerado Fiel Depositário em 2004. O acervo UEC está entre os principais herbários do Estado de São Paulo, contando com mais de 210.000 exsicatas depositadas (199.313 online), principalmente angiospermas, gimnospermas, briófitas (hepáticas, musgos e antóceros), licófitas, samambaias. A coleção de tipos nomenclaturais conta com 1026 espécimes, além das coleções associadas compostas por uma carpoteca com amostras para uso em atividades didáticas e de pesquisa, além da sementeca, fungoteca, coleções de algas e pólen. A informatização do acervo teve início em 2002 e sua digitalização em 2012, passou a incluir as imagens das exsicatas a partir do vínculo ao projeto INCT - Herbário Virtual da Flora e dos Fungos. Atualmente o acervo atingiu 95% de sua informatização e 80% das exsicatas digitalizadas. A coleção é composta principalmente por amostras coletadas na região sudeste do Brasil, seguida pela região centro-oeste. Apesar da ênfase no eixo sudeste/centro-oeste, o herbário conta com importantes coleções dos estados do nordeste, norte e sul do Brasil, que têm sido rotineiramente incorporadas nas últimas quatro décadas, devido ao constante intercâmbio com diversas instituições do Brasil e exterior. O acervo UEC é frequentemente usado por professores, pesquisadores e estudantes de pós-graduação e iniciação científica do Departamento de Biologia Vegetal do Instituto de Biologia da Unicamp, bem como por pesquisadores de outras instituições do Brasil e exterior, para o desenvolvimento de pesquisas em taxonomia, florística, fitossociologia, ecologia, fisiologia vegetal, biologia floral, química e farmacologia. A coleção também é visitada com escopo de identificar coletas botânicas e receber material-testemunho para validar pesquisas científicas.
Vale destacar que, tanto o acervo zoológico (ZUEC) quanto o botânico (UEC) encontram-se informatizados, com os dados associados acessíveis para consultas via Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA), rede speciesLink. O MDBio disponibiliza seus dados também via Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira - SiBBr, Global Biodiversity Information Facility – GBIF (base de pesquisa de dados de biodiversidade mundial e aberta), INCT - Herbário Virtual da Flora e dos Fungos e Reflora.
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