Informações

O Gabinete de Estampas: Departamento de Desenhos e Gravuras da UNICAMP, é um espaço de salvaguarda e pesquisa da coleção de gravuras do Instituto de Artes da Unicamp. Trata-se de um espaço físico com equipamentos, instrumentos e materiais didáticos destinados ao uso dos discentes regularmente matriculados, docentes e técnicos universitários do IA para o desenvolvimento de atividades de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão. Sediado inicialmente na Biblioteca Central Cesar Lattes, desde 2020 encontra-se vinculado à Biblioteca de Obras Raras Fausto Castilho da Unicamp.

Sua origem foi o Centro de Pesquisa em Gravura (CPGravura) do Instituto de Artes, criado em 1997 com apoio da FAPESP. Ao longo dos anos, o Gabinete construiu um acervo formado por obras de relevantes artistas brasileiros que figuram no cenário artístico contemporâneo. Hoje a coleção do Gabinete que incorpora o acervo do CPGravura conta com ampliações, através da aquisição, com apoio da FAPESP, da coleção de gravuras de Marcello Grassmann (1925-2013), um dos principais artistas gráficos brasileiros), somadas a outras, como a doação realizada pelo Ateliê Glatt Ymagos de São Paulo, bem como de particulares ou disponibilizadas pelos próprios artistas e/ou colecionadores, totalizando cerca de 800 gravuras em sua coleção. Entre os principais nomes, encontram-se Alex Cerveny, Arnaldo Batalhini, Claudio Mubarac, Darel Valença, Evandro Carlos Jardim, Feres Khoury, Lygia Eluf, Marcelo Grassmann, Marcio Périgo, Marco Buti, Maria Bonomi, Mario Fiori, Mario Gruber, Renina Katz e Rubens Matuk.

O Gabinete de Estampas busca ser um espaço de encontros que mobiliza diversas áreas de conhecimento, nos seus processos de preservação, conservação, pesquisa e educativo, difusão e exposição, sendo um ponto de encontro entre as artes, a história, a filosofia, a educação, a Museologia, a curadoria, envolvendo o público interessado e expandindo-se para a comunidade.  Suas principais ações voltam-se à conservação, documentação e catalogação, higienização e acondicionamento de obras em papel; difusão do acervo, através de mídias sociais e de exposições e mostras de arte; oferecimento de serviços educativos, como oficinas e monitorias a pequenos grupos de visitantes.

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